Amico, amico dell'arte e della cultura del mondo
Armandinho Macêdo
OSMAR MACÊDO nel 1983 vicino al Trio Elettrico - Festival Bahia de Todos os Sambas- Piazza Navona. Foto di André Macêdo
TESTO IN ITALIANO   (Texto em português)

Gianni Amico, un amico dell'arte e della cultura del mondo, nel 1983 ha portato Bahia con tutta la sua diversità musicale al Circo Massimo di Roma per una settimana di concerti: João Gilberto, Batatinha, Moraes Moreira, Gal Costa, Walter Queiroz, etc. furono alcuni dei rappresentanti della Boa Terra di Bahia.
 
L'ultimo giorno, era una domenica, una moltitudine invase piazza Navona per vedere e ascoltare il trio eletrico Armandinho Dodô e Osmar. Riempirono la piazza di allegria, sembrava di stare a Bahia! Ricordo l'amicizia di Gianni Amico con mio padre, il vecchio Osmar, inventore del "trio eletrico". La considerazione e l' affetto tra loro durarono per tutta la vita.
 
Tutti gli artisti che parteciparono all'evento riconobbero l'importanza dell'intercambio di Bahia con l'Italia in quel momento. Stavamo là e oggi abbiamo il ricordo e una testimonianza molto importante di questo festival attraverso il documentario "Bahia de todos os Sambas".

Ringrazio a nome della mia terra il cineasta, l' imprenditore culturale, così importante per aver avvicinato i popoli attraverso l'arte.
Grazie Gianni Amico! Ovunque tu sia, ricevi l'abbraccio dei tuoi amici di Bahia!
 

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  Armandinho Macedo. Foto di Lara Lins.
È nato a Salvador Bahia. Suo padre era Osmar che, insieme a Dodô, è stato l'inventore del "trio elettrico" (protagonista del Carnevale brasiliano) e della chitarra baiana. A 15 anni, nel programma Grande Chance di Flavio Cavalcanti in TV Tupi, Armandinho vince il "Concorso delle matricole" a Bahia ed è al secondo posto nell'edizione nazionale che si tiene al Teatro Municipale di Rio de Janeiro.
Alla fine degli anni '70 nasce il gruppo “A cor do som”. La band è stata una delle prime nel paese ad unire la musica regionale al rock, il che proietta A Cor do Som come uno dei maggiori gruppi nazionali. Con questo progetto, durato cinque anni, furono registrati cinque album, oltre ad alcuni tour in Europa e negli Stati Uniti e una presentazione al Festival di Montreux, in Svizzera nel 1978. Attualmente, la band si esibisce in Brasile ed è uscito un suo CD per celebrare il suo 40 ° anniversario, con successo di pubblico e critica. Il primo viaggio fuori del Brasile da parte del trio elettrico fu verso Roma.  Infatti nel 1983, il Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar raggruppò  una folla a Piazza Navona che ballò il frevo. Dagli anni '90, parallelamente alle presentazioni all'estero e al lavoro con il Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, il musicista viene invitato a partecipare al "Brasil Musical". Il progetto ha riunito i 20 più grandi musicisti brasiliani. Nomi come Paulo Moura, Rafael Rabelo, Altamiro Carrilho, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Artur Moreira Lima e Dominguinhos, hanno girato il paese registrando e promuovendo La Musica Popular Brasileira Instrumental.
Durante il tour vengono registrati gli album "Brasileirô", "Armandinho e Rafael Rabelo", "Armandinho e Época de Ouro", “Retocando o Choro” e “A Voz do Bandolim". Nel 2002 durante il tour in Russia presenta  il Bolero di Ravel mescolato a ritmi brasiliani. Due anni dopo viene nominato per il Latin Grammy nella categoria del miglior album strumentale con il CD "Retocando o choro ao vivo", che gli è valso un tour di oltre 70 spettacoli in Brasile e all'estero. Il 2010 è stato un anno commemorativo per il "Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar", che ha celebrato il suo 60 ° anniversario. Nel 2013, nel 70° anniversario dell'invenzione della chitarra baiana, lo strumento è stato il tema del Carnevale di Salvador. La musica strumentale brasiliana ha celebrato i 50 anni di carriera di Armandinho nel 2014. Diversi eventi sono stati programmati per ricordare la carriera dell'artista di rilevanza internazionale. Uno di loro era “Armando Convida - 50 Carnavais”. Un altro ha raccontato la storia dell'artista riunendo ospiti della musica popolare brasiliana. Sempre nel 2014 Armandinho ha pubblicato il CD Guitarra Baiana, dell'etichetta Biscoito Fino. A Cor do Som, nel luglio 2020 ha lanciato l'album Rosa da A Cor do Som partendo da uno spettacolo presentato in anteprima a Rio Montreux Jazz. Insieme ai suoi fratelli del "trio elettrico Armandinho, Dodô e Osmar", gli "Irmãos Macedo", Armandinho ha fatto diverse presentazioni nelle sale e ha pubblicato, nell'aprile 2020, un cd in onore di Baden Powell (che aveva scritto una canzone in suo onore ), insieme al figlio del grande chitarrista, il virtuoso Marcell Powell. Quest' album è disponibile su quasi tutte le piattaforme musicali online. Nel futuro Armandinho intende riprendere i suoi spettacoli in Brasile e nel mondo, promuovendo la sua chitarra baiana e il modo unico di interpretare i classici dello chorinho. Inoltre, intende riunirsi in spettacoli con i suoi grandi partner musicali come: Geraldo Azevedo, Luiz Caldas, Baby do Brasil, Robertinho do Recife, Andreas Kisser (Sepultura), Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, A Cor do Som, Diogo Figueiredo, Stanley Jordan.



© SARAPEGBE.                                                          
E’ vietata la riproduzione, anche parziale, dei testi pubblicati nella rivista senza l’esplicita autorizzazione della Direzione
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TEXTO EM PORTUGUÊS   (Testo in italiano)

Amico, Amigo da arte e da cultura do mundo
por
Armandinho 
Macêdo  
 
                                         

                                                OSMAR MACÊDO  EM  1983 JUNTO AO TRIO ELETRICO   -
                                                      FESTIVAL BAHIA DE TODOS OS   SAMBAS - PIAZZA NAVONA. Foto: 
André Macêdo
  


Gianni Amico, amigo da arte e da cultura do mundo! Levou a Bahia com toda a sua diversidade musical em 1983, para uma semana de shows no Circo Massimo em Roma: João, Gilberto, Batatinha, Moraes Moreira, Gal Costa, Walter Queiroz, formam alguns desses representantes da boa Terra.
 
No ultimo dia, num domingo, uma multidão invade a piazza Navona para ver e ouvir o nosso trio elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, enchendo a praça de alegria, como se estivéssemos na Bahia!!! O Amico travou um relacionamento de amizade com meu pai, o velho Osmar, inventor do trio elétrico, e a consideração e carinho durou por toda a vida.
 
Era reconhecido por todos os artistas participantes a importância do intercambio da Bahia com a Itália naquele momento.
 
Estávamos lá, e hoje temos um registro muito importante desse festival que è o filme: "Bahia de Todos os Sambas".
 
Agradeço em nome da minha Terra, ao cineasta, empreendedor cultural, tão importante na aproximação entre os povos através da arte.
Valeu Gianni Amico!

Onde você estiver receba o abraço dos seus amigos da Bahia!




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Traduzione dal portoghese di A.R.R.
Armandinho Macêdo. Foto di Lara Lins
Artista brasileiro divulgador da cultura musical brasileira no mundo. Nasceu em Salvador Bahia e è  filho de Osmar que, junto a  Dodô foi inventor do trio elétrico e da guitarra baiana. Com 15 anos, no programa a Grande Chance de Flavio Cavalcanti na TV Tupi, Armandinho  vence o "Concurso de calouros" na Bahia e fica em segundo lugar na edição nacional realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
No final dos anos 70, monta o grupo “A cor do som”. A banda foi uma das primeiras do país a unir a música regional ao rock, o que projeta A Cor do Som a um dos principais grupos nacionais. Com este projeto, que durou cinco anos, foram gravados cinco discos, além de algumas turnês na Europa e EUA e uma apresentação no Festival de Montreux, na Suíça em 1978, além do sucesso que fez em todo o Brasil. Atualmente, a banda vem se apresentando pelo Brasil com o lançamento do seu cd comemorando os 40 anos da A Cor do Som, todas com sucesso de público e critica. Roma, na Itália, sediou a primeira ida do trio elétrico para fora do país. Em 1983, o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar levou uma multidão para Praça Navona, e uma multidão de europeus caíram no frevo. A partir dos anos 90, paralelo às apresentações no exterior e o trabalho com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, o musico é convidado para integrar o "Brasil Musical".  O projeto reuniu os 20 maiores instrumentistas brasileiros. Nomes como Paulo Moura, Rafael Rabelo, Altamiro Carrilho, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Artur Moreira Lima e Dominguinhos, percorreram todo o país gravando e divulgando a MPB Instrumental.
No decorrer desta jornada instrumental, gravou os discos “Brasileirô”, “Armandinho e Rafael Rabelo”, “Armandinho e Época de Ouro”, “Retocando o Choro” e “A Voz do Bandolim”. Em 2002, foi ovacionado pelos russos ao apresentar o Bolero de Ravel misturado a ritmos brasileiros. Dois anos depois, foi indicado ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum instrumental com o CD “Retocando o choro ao vivo”, o que lhe rendeu uma Turnê de mais de 70 shows pelo Brasil e pelo exterior.
2010 foi um ano comemorativo para o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, que comemorou os 60 anos.
Em 2013, nos 70 anos da Guitarra Baiana, o instrumento foi tema do Carnaval de Salvador. A música instrumental brasileira celebrou em 2014, os 50 anos de carreira de Armandinho. Foram programados diversos eventos que exaltavam a carreira do artista de relevância internacional. Um deles foi o “Armando Convida - 50 Carnavais”. Um outro contou um pouco da história do artista, sempre com convidados nacionais da música popular brasileira. Também em 2014 Armandinho lançou o CD Guitarra Baiana, pela gravadora Biscoito Fino. A Cor do Som, lançou, em julho de 2020  o Álbum Rosa da A Cor do Som a partir de um show estreado no Rio Montreux Jazz. Ao lado do seus Irmãos do trio elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, os “Irmãos Macedo”, Armandinho realizou diversas apresentações em teatros e lançou em abril de 2020, um cd em homenagem ao grande Baden Powell, que fez uma música em homenagem a Armandinho, com o filho do grande violonista, o também virtuoso Marcell Powell. Este álbum está disponível em quase todas as plataformas online de música. Quando a pandemia passar Armandinho pretende retomar seus shows pelo Brasil e pelo mundo, divulgando sua Guitarra Baiana e seu jeito único de interpretar os clássicos do chorinho com seu bandolim. Além disso pretende voltar a se reunir em shows com seus grandes parceiros musicais como: Geraldo Azevedo, Luiz Caldas, Baby do Brasil, Robertinho do Recife, Andreas Kisser (Sepultura), Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, A Cor do Som, Diogo Figueiredo, Stanley Jordan, entre outros.