AFRO JHOW RAPPER: UN GRANDE ARTISTA DI BAHIA CHE SA UNIRE RITMI, ENERGIA ED EMOZIONI testo in italiano e in portoghese
Antonella Rita Roscilli
AFRO JHOW RAPPER Foto:Max Gaggino
                                                                                                                            Nuovi Percorsi, A. I n. 3 (sett. 2012)
Testo in italiano      Testo in portoghese

Musica e arte nel Pelourinho, il centro storico di Salvador, capitale dello stato di Bahia in Brasile. Qui troviamo i colori, gli odori, le radici. Ogni pietra parla, ogni porta nei vicoli si apre, tutto ha una storia antica e racconta il tempo della schiavitù, quando milioni di africani vennero trasportati in Brasile lottando poi per liberarsi del giogo portoghese. Quando partivano dall'Africa li facevano girare tre volte intorno all'albero della dimenticanza per dimenticare la loro cultura di origine. Ma non ci sono riusciti mai. La loro cultura è viva, si è misturata ad altre dando origine alla cultura brasiliana. Ma tutto qui è impregnato della ricca eredità africana: il cibo, i vestiti, i capelli, la musica, la danza. Radici ancestrali.

E troviamo qui la Fondazione Jorge Amado, colui che ha cantato nella sua opea letteraria le lotte, la storia e il rispetto per il popolo afro-brasiliano indicando la mistura come unico elemento democratico per poter superare separatismi e preconcetti. Jorge Amado, "lo scrittore che ha portato Bahia al mondo e ha portato il mondo a Bahia"come afferma il produttore culturale brasiliano Sérgio Siqueira. Qui, nel centro storico della città, si possono incontrare molti artisti e personaggi. In una strada si trova la famosa Afro Jhow, conosciuta per il suo salone e le sue acconciature, con i suoi turbanti bellissimi che hanno creato esposizioni in Brasile e hanno  attraversato l'oceano per essere mostrati in Inghilterra da suo figlio, durante gli scambi culturali e artistici del 2011.

Troviamo qui, infatti, la musica di Afro Jhow Rapper che carica in sé l'energia di quella parte della città che abbraccia l'arte nella musica. Ritmi, hip-hop, afro-beat, Madre Africa, messaggio sociale: il rap di Afro Jhow parla di libertà, uguaglianza, fraternità, di rispetto, di radici ancestrali che fanno parte del presente e del futuro, di Memoria, Lotta, dedizione e amore per l'arte e la musica. E questo è anche un modo per educare attrverso la musica i bambini e ragazzi del quartiere ad avere autostima e fiducia in sè stessi. Afro Jhow musicalmente parlando nella sua carriera risente di influenze musicali provenienti dal gruppo Olodum, Ilé Aiyê, Carlinhos Brown e altri.

Afro Jhow porta sul palco un suono che definisce la sua origine e il suo dinamismo musicale. In un modo sorprendente mescola una pluralità di suoni unendo i ritmi del Samba Reggae, Funk, Murfing Raga, Zuqui e Hip Hop, senza mai perdere la direzione del rap e le radici del ritmo afro-brasiliano e africano. Afro Jhow nel corso nel corso degli anni ha costruito una carriera da solista che nel 2010 ha visto la nascita di un CD dal titolo “Sem Luta nao hà vitoria”. Nelle canzoni Afro Jhow parla di valori, di coscienza politica, di spiritualità, di contemporaneità, di Africa, di Brasile.

Il CD mira a rafforzare e promuovere le varie espressioni della musica nera, discussioni politiche, energia, audacia e discussioni intorno al razzismo che si può sconfiggere anche con la musica rafforzando la lotta, come diceva del resto il cantante Simonal "Con una canzone si può anche combattere fratello." Ha condiviso il palco con banda Olodum, Carlinhos Brown, J. Veloso, Alexandre Motumbá, Hip Hop Roots, Menezes Aloysio Menezes, Magary Lord, Afro Bata, Vicolo Gal, e Lazzo Mutumbi, Tonho  Materia e altri. In Hip Hop scenario ha suonato con Bill Mv (RJ), Renegade (MG), padiglione 9, Shadow (SP), Flora Matos (DF), Jimmy Love (SP), Lee Nero, Emicida (SP) Uncle fresca (SP), Saga New (BA), Lukas Kinte (BA), Záfrica Brasile (SP), Parallelo 4 (BA) e altri.

Nel 2011 è stato lanciato il clip ufficiale del suo pezzo “Trascendência” (direzione  Max Gaggino, www.produtormaxfilmes.com, soggetto di Afro Jhow e Max Gaggino). Si tratta di un interessante video che rievoca l'infanzia, l'adolescenza e la gioventù in cui lui fa spesso riferimento a sua madre, come punto di riferimento. Un video simbolo per tutti i bambini che vivono qui e un messaggio di pace, di lotta, dedizione, amore filiale, lotta ai pregiudizi. E nei suoi spettacoli Afro Jhow presenta “Notti Boombastic” in vari locali del centro storico di Salvador, primo fra tutti il SANKOFA African Bar. African Beats, Funk, Zouk, semba, Reggae, Dance Hall e Dub, ritmi che si mescolano nello show “Man Afro Jhow”. Pezzi come I love My Hair, Deixa eu te mostrar o céu, Dendê de Oya e Eu sou Quilombo.

Su tutti sempre il suo concerto dal titolo “Afro Jhow – Misturando Ritmos e Emoções”. Uno slogan che ben definisce la forza, la professionalità e le emozioni di questo grande artista baiano.
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Testo in portoghese    Testo in italiano
                                                                                                                        Nuovi Percorsi, A. I, n. 3 (sett. 2012)
AFRO JHOW RAPPER : UM GRANDE ARTISTA DE BAHIA QUE SABE MISTURAR RITMOS, ENERGIA  E EMOÇÕES
Muita musica e muita arte no Pelourinho, centro histórico de Salvador. Aqui encontramos cores, cheiros, raízes, cada pedra fala, cada porta se abre, cada coisa tem história e fala da época da escravidão dos africanos que foram levados no Brasil e muito lutaram para se libertar dos portugueses. A cultura deles se misturou a outras e deu origem à cultura brasileira. Tudo aqui traz algo do rico patrimônio africano: na comida, na roupa, no cabelo, na musica, na dança.

E cantor da luta, da história e do respeito para o povo afro-brasileiro, da miscigenação como único elemento democrático para superar qualquer preconceito foi Jorge Amado que aqui està presente na Fundação Casa de Jorge Amado. “O escritor que levou a Bahia pelo Mundo e trouxe o mundo na Bahia” o define nesse ano do centenário o produtor cultural brasileiro Sérgio Siqueira. Aqui, no centro histórico da cidade encontramos muitos artistas e personagens. Em uma rua encontramos a famosa Negra Jhow, conhecida para seu salão de tranças, com seus belíssimos turbantes que já atravessaram o Oceano chegando até a exposição na Inglaterra nas trocas culturais de 2011 das quais participou o filho dela.

E assim è aqui que encontramos a musica do Rapper Afro Jhow que carrega toda a energia dessa parte da cidade de Salvador de Bahia que o abraça na sua arte musical. Ritmo, hip-hop, afro-beat, Mãe África, mensagem social. O Rap corajoso de Afro Jhow fala de liberdade, de igualdade, de fraternidade, de respeito, de raízes ancestrais que fazem parte do presente e do futuro, de Memória, de Luta, de dedicação e amor pela arte e pela musica. E isso è arte-educação, è também uma forma para conscientizar as crianças a ter auto-estima e confiança em si mesmas.

E Afro Jhow com muita força e profissionalidade continua levando a sua mensagem, sua música, suas palavras nas quais acredita muito. Afro Jhow trás ao longo de sua carreira, influências musicais das mais diversas, no seguimento da cultura afro-brasileira, podendo ser citadas a Banda Olodum, Ilê Aiye, Carlinhos Brown dentro outros. Trazendo aos palcos alternativos, um som que define a sua origem junto ao dinamismo musical. De uma maneira surpreendente Afro Jhow mistura uma pluralidade de sons mesclados aos ritmos do Samba Reggae, Funk, Raga Murfing, Zuqui e o Hip Hop, não perdendo a matriz do "RAP", do  ritmo afro-brasileiro e das raízes africanas. Afro Jhow ao longo desses anos, construiu uma carreira solo, que se concretizou, através da aceitação do público, culminando na gravação do seu CD que foi lançado no ano de 2010, e que teve o lançamento em 8 de maio do mesmo ano, em Salvador. Álbum intitulado "Sem Luta não há Vitória", inspirado na sua trajetória artística e vivências.

Afro Jhow trás em suas composições histórias de superação, valores étnicos, consciência política, espiritualidade e contemporaneidade. O Álbum "Sem luta não há vitória" tem o objetivo de fortalecer e divulgar as diversas expressões da música negra, dando uma injeção de energia, ousadia e sonoridade nas discussões políticas em torno da questão racial da cidade, compreendendo que a cena musical emprenhada pelos negros soteropolitanos pode fortalecer a luta, afinal como diria o cantor Wilson Simonal "Com uma canção também se luta irmão". Ele já dividiu palco com: Banda Olodum, Carlinhos Brown, J. Veloso, Alexandre Motumbá, Hip Hop Roots, Aloísio Menezes, Magary Lord, Afro Batá, Gal do Beco,  Lazzo Mutumbi e Tonho Matéria e outros. No cenário Hip Hop já se apresentou com Mv Bill (RJ), Renegado (MG), Pavilhão 9, Sombra (SP), Flora Matos (DF), Jimmy Love (SP), Negra Lee, Emicida (SP), Tio Fresh (SP), Nova Saga (BA), Lukas Kintê (BA), Záfrica Brasil (SP), Paralelo 4 (BA) e outros.

Em 2011 lançou o clipe oficial da musica de sua autoria “Transcendência” (direção e Fotografia Max Gaggino, , roteiro de Afro Jhow e Max Gaggino). E’ um vídeo interessante que repercorre a infância, a adolescência e a juventude dele dentro do Pelourinho tendo sempre como referência a própria mãe, Negra Jhow, sempre presente na vida dele. Um vídeo como símbulo para todas as crianças que aqui vivem e uma mensagem de paz, de dedicação, de apoio materno, de luta ao preconceito, de persistência .

O Show “Man Afro Jhow”, vem se destacando no cenário da música baiana com um estilo altamente dançante, e um repertório altamente diversificado composto por Hip Hop, Zouk, Samba Reggae, Reggae, Semba, Soul, Raga Murfing e Dance Hall, formando o “Movimento Afro Beat”. Assim como as edições Boombastic que ele apresenta em SANKOFA African Bar, um espaço do Pelourinho onde apresenta hits já na ponta da língua do seu público como: I love My Hair, Deixa eu te mostrar o céu, Dendê de Oya e Eu sou Quilombo.

Lembramos do Show intitulado “Afro Jhow – Misturando Ritmos e Emoções”.
Um slogan
que define bem a força, profissionalismo e emoção de Afro Jhow, este grande artista baiano.
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traduzione da it a pt di A.R.R
Antonella Rita Roscilli è brasilianista e giornalista. Si dedica alla divulgazione di cultura e attualità del Brasile e Paesi dell’Africa lusofona. Laurea in Lingua e Lett. Brasiliana presso “La Sapienza”, Università di Roma. Mestre em Cultura e Sociedade (Facom-Ufba). Biografa della memorialista Zélia Gattai Amado, ha pubblicato le opere Zélia de Euá Rodeada de Estrelas (ed. Casa de Palavras, 2006), Da palavra à imagem em “Anarquistas, graças a Deus” (ed. Edufba/Fapesb, 2011). Ha curato la post-fazione dell’edizione italiana di Un cappello da viaggio (ed. Sperling &Kupfer) di Zélia Gattai. Collaboratrice della "Fundação Casa de Jorge Amado" di Salvador (Bahia). Socia correspondente dell’IGHB ("Instituto Geográfico e Histórico da Bahia"). E' membro corrispondente dell'Academia Baiana de Letras