Il libro “Princesinhas e Principezinhos do Brasil" di Paulo Rezzutti
Antonella Rita Roscilli
Gisele Daminelli/Divulgazione
TESTO IN ITALIANO   (Texto em português)


                                                                                                                             News Sarapegbe, 17 febbraio 2022
“Isabel, ora prendi quel frammento blu - disse l'imperatrice D. Teresa Cristina, indicando a terra - e portalo qui alla mamma -, terminò la frase lasciandosi scappare un po’ della sua lingua madre, l’italiano. D. Teresa Cristina stava facendo arte”(p. 99). E nel Jardim das Princesas, alla fine, racconta alle sue bambine la storia del Vesuvio ed anche il mito di Ercole.                                          

Come si può insegnare la storia ai più piccoli appassionandoli, dando informazioni e provocando interesse? Un problema non di facile risoluzione, eppure ci riesce in pieno “Princesinhas e Principezinhos do Brasil” (ed. Pingo de Ouro/ LeYa  Brasil) di Paulo Rezzutti, ricercatore e biografo brasiliano, che in questo libro, meravigliosamente illustrato da Gisele Daminelli, racconta vicende di principi, imperatori, imperatrici, re, regine e principesse che appartengono alla storia brasiliana, ma le pone in una cornice tale che ogni bambino potrà sentirli vicini a sé.
                                                             
                                                             Gisele Daminelli/Divulgazione
Infatti la particolarità del libro è quella di presentarci storie e curiosità di “principini e principessine”, ovvero durante la loro età infantile, frutto di tante ricerche effettuate da Rezzutti. Sono dettagli sull’infanzia di importanti nomi della storia del Brasile, e allo stesso tempo gettano sementi per allargare gli orizzonti storici legati ad ognuno dei personaggi raccontati. “Tutte le nostre principesse e principi, siano essi di origine europea, africana e indigena sono stati bambini, si divertivano e avevano le loro paure, hanno perciò molto di raccontare” sostiene Paulo Rezzutti.
                                                         
                                                           Gisele Daminelli/Divulgazione
 
Sono storie su Don João VI, Don Pedro I, le principesse Isabel e Leopoldina, Zumbi  dos Palmares, Paraguaçu e tanti altri. Tenera è la storia dell’avventuroso viaggio che porterà il bambino Pedro, figlio di Don João VI e Carlota Joaquina di Borbone, da Lisbona a Rio de Janeiro, storia nella quale l’autore riesce persino a inserire Enea e il cavallo di Troia.
 
Un'altra storia è sulla regina Maria I, prima donna ad assumere il trono in terre portoghesi, ma l'autore non dimentica altri principi e principesse che abitavano il Brasile e che fanno parte integrante della sua storia. In “Zumbi, Dandara e la principessa dell’altro lato del mare” narra la storia di Aqualtune, guerriera e principessa del Congo, che racconta ai piccoli Zumbi e Dandara di quando viveva nel palazzo di Mbanza Kongo, ma perse una battaglia in Africa e, ridotta in schiavitù dai suoi vincitori, venne venduta e giunse in Brasile. “Si sa poco della sua storia, ma è la nonna del nostro Zumbi dos Palmares, il leader brasiliano dei quilombola”, racconta Rezzutti.
 
Nelle storie sono inseriti valori educativi: “Non esiste solo la nobiltà di sangue. Una persona può essere nobile per i suoi sentimenti. Può essere giusta, non pensare solo a se stessa e aiutare gli altri (p. 116), dice la nonna di Zumbi. Avvincente è anche la storia di Dandara, la compagna di Zumbi. Era una guerriera afro che padroneggiava le tecniche di capoeira e combatteva nelle tante battaglie generate dagli attacchi al quilombo.
 
Sfogliando le pagine ritroviamo la storia di Paraguaçu, la “principessa del grande fiume”, figlia del capo Taparica del popolo indigeno tupinambá, che viveva nel litorale baiano e dominava la maggior parte del litorale brasiliano. O quella di Muirá Ubi, la principessa do Arcoverde, figlia di Uirá Ubi, del popolo tabajara in Pernambuco, con dovizia di nomi indigeni e di particolari. Belle le illustrazioni come quella di  Maria I del Portogallo da bambina con suo nonno João V del Portogallo. Una delle illustrazioni mostra la giovane in carrozza con lui mentre passeggia per Lisbona poco prima del grande terremoto che devastò parte della capitale portoghese, nel 1755. E il  sovrano mostra in strada le diverse etnie che popolavano la città.
 
Questo libro lancia uno sguardo giocoso sull’infanzia di vari personaggi storici del grande paese multiculturale, e riesce ad insegnare la storia ai più piccoli (e non solo) appassionandoli alle vicende. Ricordiamo che Paulo Rezzutti è stato in Brasile Prêmio Jabuti de Literatura nel 2016 ed è autore di libri della serie “A História Não Contada”, con biografie di personalità storiche come dom Pedro I, dom Pedro II, l’imperatrice Leopoldina e Domitila de Castro. 
 



© SARAPEGBE.                                                          
E’ vietata la riproduzione, anche parziale, dei testi pubblicati nella rivista senza l’esplicita autorizzazione della Direzione

 

-------------------------------------------------------------------------------


TEXTO EM PORTUGUÊS   (Testo in italiano)

A obra “Princesinhas e Principezinhos do Brasil" de Paulo Rezzutti
por
Antonella Rita Roscilli



                                                       
                                                        Gisele Daminelli/Divulgação

                                                                                                                             News Sarapegbe, 17 febbraio 2022
“Isabel, agora pegue aquele caco azul – disse a imperatriz D. Teresa Cristina, apontando para o chão – e traga para a mama – terminou, deixando escapar um pouco da sua língua materna, o italiano. D. Teresa Cristina estava fazendo arte” (p. 99). E no Jardim das Princesas conta para suas filhas também a história do vulcão Vesúvio e o mito de Hércules.
 
Como podemos ensinar história para que as crianças se interessem, despertando nelas curiosidade e paixão? Não é fácil, mas acho que se poderia conseguir plenamente através da leitura de "Princesinhas e Principezinhos do Brasil" (ed. Pingo de Ouro/ LeYa  Brasil), escrito por Paulo Rezzutti, pesquisador e biógrafo brasileiro. Neste livro, maravilhosamente ilustrado por Gisele Daminelli, ele conta histórias de príncipes, imperadores, imperatrizes, reis, rainhas e princesas que pertencem à história do Brasil, mas os coloca em uma moldura tão bela, que toda criança vai se interessar.  A peculiaridade da obra consiste em apresentar histórias e curiosidades da infância deles, fruto de muitas pesquisas realizadas por Rezzutti. São detalhes da infância de nomes importantes da história brasileira, mas ao mesmo tempo, vêm sendo lançadas sementes para ampliar os horizontes históricos vinculados a cada um dos personagens apresentados.

                                                         
                                                          Gisele Daminelli/Divulgação 
“Todas as nossas princesas e príncipes, os de origem européia, os africanos e seus descendentes, e os indígenas foram crianças, aprontaram, se divertiram, tiveram medos e têm muita história para contar", diz  Rezzutti. São histórias sobre Dom João VI, Dom Pedro I, Isabel e Leopoldina, Zumbi dos Palmares, Paraguaçu e muitos outros. Doce é a história de viagem que levará a criança Pedro, filho de Dom João VI e Carlota Joaquina de Bourbon, de Lisboa para o Rio de Janeiro, è uma história em que o autor chega a incluir Enéias e o cavalo de Tróia. Outra história é sobre a rainha Maria I, a primeira mulher a assumir o trono em terras portuguesas, mas o autor não esquece outros príncipes e princesas que viveram no Brasil e que são parte integrante da história deste enorme país multicultural.
 
Em "Zumbi, Dandara e a Princesa do Outro Lado do Mar" ele narra a história de Aqualtune, guerreira e princesa do Congo, contando para os pequenos Zumbi e Dandara de quando ela morava no palácio de Mbanza Kongo. Perdeu um batalha na África, assim foi escravizada por seus vencedores, foi vendida e chegou ao Brasil. “Pouco se sabe sobre sua história, mas ela é avó do nosso Zumbi dos Palmares, o líder quilombola brasileiro”, diz Rezzutti. Muitos valores educacionais estão inseridos nas histórias: “Mas não existe só a nobreza de sangue. Uma pessoa também pode ser nobre pelos seus sentimentos. Pode ser justa, não pensar apenas nela e ajudar os outros” (p. 116), diz a avó de Zumbi. A história de Dandara, companheira de Zumbi, também é cativante. Foi uma guerreira negra que dominou as técnicas da capoeira e lutou nas muitas batalhas geradas pelos ataques ao quilombo.

                                                               
                                                              Gisele Daminelli/Divulgação
Folheando as páginas, encontramos a história de Paraguaçu, a “princesa do grande rio”, filha do cacique Taparica do povo indígena Tupinambá, que vivia no litoral baiano, e dominava a maior parte do litoral brasileiro. Ou a de Muirá Ubi, a princesa do Arcoverde, filha de Uirá Ubi, do povo Tabajara em Pernambuco, com uma riqueza de nomes e detalhes indígenas. No livro existem muitas lindas ilustrações: uma delas mostra a jovem Maria I de Portugal em uma carruagem com seu avô João V de Portugal, passeando por Lisboa pouco antes do grande terremoto que devastou parte da capital portuguesa em 1755. E o soberano mostra na rua as diferentes etnias que povoaram a cidade.
 
Este livro lança um olhar lúdico sobre a infância de várias figuras históricas do Brasil, conseguindo educar, ensinando história e mitos para as crianças (e não somente para elas) tornando-as, com certeza, apaixonados pela temática. Ressaltamos que Paulo Rezzutti obteve o Prêmio Jabuti de Literatura no Brasil em 2016, e é autor de livros da série "A História Não Contada", com biografias de personalidades históricas como dom Pedro I, dom Pedro II, a imperatriz Leopoldina e Domitila de Castro.
 






Traduzione in portoghese di A.R.R.

© SARAPEGBE.                                                          
E’ vietata la riproduzione, anche parziale, dei testi pubblicati nella rivista senza l’esplicita autorizzazione della Direzione