Il Corso di Formazione on-line su Diritti Umani e Migrazioni alla UFBA nel nordest del Brasile
Antonella Rita Roscilli
TESTO IN ITALIANO   (Texto em português)

                                                                                                                                                     News Sarapegbe
Per la formazione su Diritti Umani e Migrazioni, presso la Università Federale di Bahia-UFBA, nel nordest del Brasile, la Commissione per i Diritti umani del Centro di Appoggio per Migranti e Rifugiati (NAMIR) con il supporto di Proext,  ha organizzato un Corso di formazione on-line su Diritti umani e Migrazioni, con conferenze di rappresentanti di questa università federale pubblica e di altre Università, Istituzioni, Organismi e movimenti. L'obiettivo del Corso è contribuire all'integrazione sociale della popolazione migranti e rifugiati presenti a Bahia, agendo in difesa dei diritti umani e promuovendo non solo l'accoglienza umanitaria di migranti e rifugiati, ma una vera assistenza giuridica per l'ottenimento dei diritti di cittadinanza.
 
Il Corso è iniziato il 29 ottobre 2020 e si protrarrà fino al 25 febbraio 2021. Quattro mesi di attività, per un totale di 20 ore di lezione settimanali, con la partecipazione di 30 relatori invitati e quasi mille studenti iscritti. Sarà sempre dalle ore 18.30 alle 20.30 e il canale di trasmissione è la TV UFBA. Il corso parte dalla Facoltà di Giurisprudenza della UFBA.
 
Nella giornata di inaugurazione del corso la preside del Proext Fabiana Dultra Brito ha rappresentato il Rettore della UFBA João Carlos Salles. Il tema delle migrazioni è importante e ancora poco affrontato, anche per questo il Corso è una novità come proposta di azione. Ha quindi ricordato che ognuno ha responsabilità istituzionali e personali in relazione all'inclusione sociale di queste persone, e ha difeso una ridefinizione del concetto di frontiera, non come barriera, ma come "dinamica di transito nel mondo, perché il mondo appartiene a tutti e non ha proprietari. È necessario affinare il concetto basato sui principi di umanità che guidano la nozione di frontiera, consentendo il diritto alla sopravvivenza, alla libertà e alla felicità a qualsiasi essere umano ”.
 
In apertura, il direttore della Facoltà di Giurisprudenza, Júlio Rocha, ha rilevato como questa attività affronti il tema dei diritti umani nel dialogo interculturale, interdisciplinare, articolando l'importante questione delle migrazioni e dei rifugiati. Lo ha definito importante, considerando anche l'epoca in cui si sta svolgendo, ovvero nel mezzo della pandemia COVID 19, e della limitazione dei diritti di fronte alle disuguaglianze.
 
Secondo il quotidiano brasiliano O Globo, il Brasile ospita attualmente circa 43.000 persone riconosciute come rifugiati. Secondo il Comitato Nazionale per i Rifugiati (Conare) il numero è più di sette volte alto rispetto a quello registrato all'inizio di dicembre, quando c'erano circa 6.000 persone in una situazione di rifugio nel paese. Secondo i dati diffusi nella quarta edizione del rapporto “Refúgio em Números”, il Brasile ha riconosciuto nel 2018, un totale di 1.086 rifugiati di diverse nazionalità come venezuelani, haitiani, siriani, ecc. Per questo e altri motivi, è importante ampliare le possibilità di istruzione e formazione accademica per l'attivismo politico in aree legate al tema dei diritti umani.
 
Il NAMIR è un programma permanente creato con il supporto di Proext che invitò professori, studenti e studiosi a discutere sulla creazione di un programma con una struttura interdisciplinare di sostegno umanitario per la popolazione di migranti e rifugiati in arrivo a Bahia. La Commissione per i diritti umani del NAMIR, propone la promozione di corsi di formazione sui diritti umani, assistenza e orientamento per immigrati e rifugiati per l'ottenimento e la regolarizzazione dei documenti, la riconvalida dei diplomi, l'orientamento in situazioni carcerarie, l'assistenza al pubblico altro vulnerabili come bambini, giovani, LGBTT, donne, anziani.
 
"All'interno della UFBA abbiamo creato questa rete interdisciplinare con la partecipazione di diversi dipartimenti, con azioni articolate nelle loro specificità e competenze" afferma la professoressa Mariângela Nascimento, coordinatrice della Commissione per i Diritti Umani del NAMIR "Il suo obiettivo è promuovere la qualificazione tecnica e professionale, sviluppare programmi nel campo dell'istruzione, offrire assistenza sanitaria e promuovere i diritti umani. Per rispondere a queste richieste, il Centro è stato strutturato in quattro commissioni: Istruzione, Salute, Lavoro e Diritti Umani ”.
 
Il Programma, oltre alla rete interdisciplinare, sta articolando collaborazioni istituzionali con enti pubblici (federali e statali), municipi, università (pubbliche e private), organizzazioni civili e religiose presenti e attive nello stato di Bahia e/o in altri stati, come Il SMJR, Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados Brasil, e continua ad allargarsi. In questo modo la UFBA, come ha sottolineato la coordinatrice della Commissione per i Diritti Umani del NAMIR, si fa protagonista di un articolato programma di molteplici competenze che contribuisce a confermare il suo ruolo di università pubblica divulgatrice dei diritti umani.
 
 
 

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TEXTO EM PORTUGUÊS   (Testo in italiano)

Na UFBA de Salvador Bahia o Curso de Capacitação on-line de Direitos Humanos e Migrações.
por
Antonella Rita Roscilli

                
                                                         
                                                                                                                                              News Sarapegbe  
Para uma formação sobre Direitos Humanos e Migrações, na Universidade Federal da Bahia-UFBA,  nordeste do Brasil, a Comissão de Direitos Humanos do Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados (NAMIR) com apoio da PROEXT, organizou um Curso de Capacitação on-line de Direitos Humanos e Migrações, com palestras de representantes da UFBA, outras universidades, Instituições, Organismos e movimentos.

Sua proposta é viabilizar a efetivação dos direitos, a promoção da cidadania e a assistência jurídica à população migrante e refugiado/a que tem a Bahia como destino. O objetivo è contribuir na integração social da população migrante e refugiada atuando na defesa dos direitos humanos e promovendo o acolhimento humanitário dos migrantes e refugiados.

O curso teve inicio no dia 29 de outubro de 2020 e vai até 25 de fevereiro de 202. Quatro meses de atividades on-line, totalizando 20 horas de aulas semanais, com a participação de 30 palestrantes convidados e quase mil alunos inscritos. Serão sempre das 18h30 às 20h30 e o canal de transmissão para assistir às palestras é a TV UFBA. Foram 1000 vagas, todas já preenchidas, para inscrição em todo o território nacional, com certificação e gratuito, aberto a todas as pessoas interessadas no tema dos Direitos Humanos e Migrações. O evento está registrado na Faculdade de Direito da UFBA.
 
Na soledidade da abertura foi a pró-reitora de Extensão Fabiana Dultra Brito, que representou o reitor da UFBA João Carlos Salles. Conforme falou, o tema da migração é importante e ainda pouco tratado, também por isso o Curso se torna  uma novidade como proposta de ação. Para ela é preciso que haja políticas publicas e de outras instâncias da sociedade voltadas para o problema dos refugiados e dos migrantes.

Lembrou ainda que todos têm responsabilidade institucional e pessoal em relação à inclusão destas pessoas excluidas da sociedade, e defendeu uma redefinição do conceito de fronteira, não como barreira, mas como uma “dinâmica de trânsito pelo mundo inteiro, porque o mundo é de todo mundo e não tem proprietários. É preciso resignificar o conceito a partir de princípios de humanidade que norteiem a noção de fronteira, permitindo o direito à sobrevivência, a liberdade e felicidade a qualquer ser humano”. Na abertura o diretor da Faculdade de Direito, Júlio Rocha, definiu o curso como uma proposta de extrema importância, principalmente diante do momento em que vem sendo realizado, em plena pandemia de COVID 19 e limitação de direitos diante das desigualdades. São desafios que se propõe ao tratar dos direitos humanos em diálogo intercultural, interdisciplinar e interseccional e de forma emancipatória, articulando o importante tema da migração e dos refugiados.

Conforme o jornal "O Globo", o Brasil atualmente tem cerca de 43.000 pessoas reconhecidas como refugiadas, conforme o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) um número representa mais de sete vezes o registrado no início de dezembro, quando havia cerca de 6 mil pessoas em situação de refúgio no país. Segundo dados divulgados pelo Cômite Nacional para os Refugiados (CONARE) na quarta edição do relatório “Refúgio em Números”, o Brasil reconheceu, apenas em 2018, um total de 1.086 refugiados de diversas nacionalidades como venezuelanos, haitianos, sirios etc. Por isso e outroso motivos è importante ampliar as possibilidades de formação acadêmica e de capacitação para o ativismo político nas áreas vinculadas ao tema de Direitos Humanos.

O NAMIR é um programa permanente que se consolidou a partir do apoio da Proext, convidando docentes, técnicos administrativos e discentes, para debater sobre a criação de um programa com estrutura interdisciplinar de apoio humanitário a população migrante e refugiada vinda para a Bahia.
A Comissão de Direitos Humanos do NAMIR, tem como proposta a promoção de cursos de capacitação de direitos humanos, assistência e orientação aos imigrantes e refugiados/as para a obtenção e regularização documental, revalidação de diplomas, orientação em situações carcerárias, assistência ao público mais vulnerável como crianças, jovens, população LGBTT, mulheres, idosas e idosos.  
 
“Iniciamos a articulação interna na UFBA e criamos uma rede interdisciplinar com a participação de vários departamentos, Faculdades e Unidades, com ações articuladas nas suas especificidades e competências” conta a professora Mariângela Nascimento, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do NAMIR “O objetivo do NAMIR, continua, o promover qualificação técnica e profissional, desenvolver programas na área da educação, oferecer assistência à saúde e promover os direitos humanos.
 
Para atender essas demandas, o Núcleo foi estruturado em quatro comissões: Educação, Saúde, Trabalho e Direitos Humanos”. O Programa, além da rede interdisciplinar, está articulando parcerias institucionais com órgãos públicos (federais e estaduais), prefeituras, Universidades (públicas e particulares), organizações civis e religiosas presentes e atuantes no Estado da Bahia e/ou em outros, como por exemplo o SJMR Serviço Jesuita a Migrantes e Refugiados Brasil, e ainda continua se ampliando. Mariângela Nascimento afirmou: "Esta è uma iniciativa que coloca a UFBA como protagonista de um programa articulador de múltiplas competências que visa acolher a população migrante e refugiada que tem a Bahia como lugar de destino. Desse modo, essa iniciativa contribui para confirmar o papel da UFBA como difusora dos direitos humanos”.
 

Traduzione in portoghese di A.R.R.