Amore Luminoso. POESIA
José Inácio Vieira de Melo
Foto:Ricardo Prado. Arte:Gilvam Samico
TESTO IN ITALIANO   (Texto em português)

 News Sarapegbe.Nuovi Percorsi.10 giugno 2019


L'amore quando arriva, io lo seguo
e cammino fino alla Terra del Mai
e se necessario, altri mondi
concepisco.
 
Riesco
a modificare l' agonia in alegria
perchè solo sentendo l'amore
comprendo  di poter essere libero
ubbidendo all'amore.
 
Voglio che il mio sguardo incontri
le tue pupille magiche
che trasformano i dolori in soavità
Luce possente dov' era oscurità
 
Sono signore di me e abito l'immenso stupore
delle più alte ere degli assurdi deliri.
 
L'amore per me è sempre potente,
e spezza prepotenze e fragilità.
 
Sono piccolo,
ma l'amore mi innalza fino alle Ande,
ove sono condor e Castro Alves.
 
É sempre l'amore che mi fa aprire le ali.



 

Traduzione dal portoghese di A.R.R. 
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José Inácio Vieira de Mell. E' originario dello stato brasiliano di Alagoas. Poeta, giornalista e produttore culturale. Molte delle sue poesie sono state tradotte in diverse lingue. Ha vinto i premi Iararana (2001/2002), Capital (2005) e Quem (2015). Ha pubblicato molti libri tra cui Códigos do silêncio (Salvador: Letras da Bahia, 2000), A infância do Centauro (São Paulo: Escrituras Editoras, 2007), O galope de Ulisses (São Paulo: Editora Patuá, 2014), quest'ultimo organizzato dal poeta Igor Fagundes, che ha difeso una tesi di dottorato sulla poesia di José Inácio Vieira de Melo, all'Università Federale di Rio de Janeiro (UFRJ). Partecipa a diverse antologie in Brasile e all'estero. Coordinatore e curatore di eventi letterari, come Porto da Poesia, alla 7ª Bienal do Livro da Bahia (2005), così come i progetti A voz do poeta (2001) e Poesia na Boca da Noite (2004 à 2007). E' stato coeditore della Rivista di arte, critica e letteratura Iararana, dal 2004 al 2008.
 


©SARAPEGBE   
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TEXTO EM PORTUGUÊS   (Testo in italiano)

News Sarapegbe.Nuovi Percorsi.10 giugno 2019

AMOR LUMINOSO 
p
or
José Inácio Vieira de Melo


Foto: Ricardo Prado. Arte: Gilvam Samico 
 

 

O amor quando chega a gente o segue
e vai até à Terra do Nunca 
e se for preciso outros mundos 
a gente concebe.

A gente consegue 
transmudar tormento em contentamento
porque só sentindo o amor
a gente entende que pode ser livre
ao amor obedecendo.

Quero meu olhar se encontrando
com tuas pupilas feiticeiras
que conformam dores em delicadezas,
luz tão poderosa onde havia trevas.

Sou meu senhor e habito o imenso pasmo
das mais altas eras dos delírios absurdos.

O amor para mim é sempre potente,
aniquilando prepotências e fragilidades.

Sou pequeno, 
mas o amor me eleva aos Andes,
onde sou condor e Castro Alves.

É sempre o amor que me faz abrir as asas.
 



©SARAPEGBE.   

José Inácio Vieira de Melo. Nasceu no estado de Alagoas. Poeta, jornalista e produtr cultural. Tem poemas  traduzidos para vários idiomas. Ganhou os prêmios Iararana (2001/2002), Capital (2005) e Quem (2015). Publicou muitos livros entre os quais Códigos do silêncio (Salvador: Letras da Bahia, 2000), A infância do Centauro (São Paulo: Escrituras Editoras, 2007), O galope de Ulisses (São Paulo: Editora Patuá, 2014), este último organizada pelo poeta Igor Fagundes, que defendeu tese de doutorado sobre a poesia de José Inácio Vieira de Melo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Participa de varias antologias no Brasil e no exterior. Coordenador e curador de eventos literários, como o Porto da Poesia, na 7ª Bienal do Livro da Bahia (2005), assim como os projetos A voz do poeta (2001) e Poesia na Boca da Noite (2004 à 2007). Foi co-editor da revista de arte, crítica e literatura Iararana, de 2004 a 2008.